“A vida é agora. Nunca houve um momento em que a sua vida não foi agora, nem nunca haverá.” – Eckhar Tolle
O universo das meditações é enorme… Existem diferentes tipos de meditação, diferentes formas de praticar, cada uma com seus benefícios e resultados particulares.
Neste texto queremos te apresentar algumas possibilidades 😊
Esperamos que goste!
Meditação de atenção plena
Ao praticarmos a meditação de atenção plena, estamos fazendo uma pausa para nos autoconhecermos, cuidarmos e desenvolvermos sob vários aspectos. Esta prática nos ajuda a:
– Desacelerar;
– Acalmar todo o organismo;
– Escutar e se conectar com o corpo;
– Melhorar o foco e atenção;
– Desenvolver as qualidades da gentileza e empatia;
– Estar presente no aqui/agora.
A meditação de atenção plena é feita sentada, os olhos fechados ou entre abertos. A postura deve manter-se alongada e suave.
É importante que você se sinta confortável, o ideal é usar um zafu (almofada para meditação) ou cadeira, pois esses suportes auxiliam a boa postura. Veja as imagens abaixo:
A prática basicamente consiste em mantermos a atenção na respiração e nas sensações do corpo.
Quando praticamos a meditação de atenção plena, é inevitável nos distrairmos com pensamentos ou emoções (muitas vezes difíceis ou indesejadas). Podemos ter a tendência de rejeitá-los, e nos criticarmos. Lembre-se que é o seu espaço de bem-estar, de acolhimento e cura. É o seu momento de autoconhecimento e de permissão para acolher todas as sensações.
Se tais pensamentos ou sentimentos estiverem presentes, não os rejeite, não se critique – seja gentil com você, olhe para eles com carinho e acolhimento, então, volte para a prática, volte a atenção para a respiração e deixe-os ir. Volte quantas vezes forem necessárias, com gentileza, e sem julgamentos.
A atenção na respiração nos traz para o presente e acalma. Na meditação de atenção plena entramos em contato com um “eu” mais profundo, que se reconhece para além das circunstâncias passageiras.
Meditação andando
Se a meditação sentada desperta ansiedade em você, é possível que a meditação andando seja uma boa alternativa. Meditar andando é um excelente exercício para diminuir as distrações – tão frequentes – que experenciamos sempre que estamos caminhando.
O ideal aqui é praticar em um quintal, jardim, praça ou fora de casa. Você pode usar uma japamala para te auxiliar:
Mantenha a postura alongada e confortável, caminhe sem pressa, com os olhos abertos (claro), naturalmente e suavemente, buscando estar atenta à sua respiração e às sensações do corpo, simultaneamente, passo-a-passo.
A cada ciclo de respiração completo (inalação e exalação), mova uma conta da japamala à frente com os dedos. Caminhe até completar duas voltas da japamala, ou por aproximadamente 20 minutos.
No começo pode parecer um pouco estranho este “caminhar em estado meditativo”, tente deixar os julgamentos de lado e se concentrar na sua prática.
Meditação de visualização
Existem diversos tipos de meditação de visualização. O objetivo aqui é experienciar, internalizar, incorporar experiências. As meditações de visualização são interessantes porque nos trazem experiências e sensações novas, proporcionam autoconhecimento, estimulam a criação e podem auxiliar a materialização de nossos objetivos.
Algumas meditações de visualização conhecidas são a meditação dos 7 chakras; a meditação para encarar seus próprios demônios; a meditação de limpeza interior, e por aí vai…
Meditação Metta- Prática de gentileza
O nome original desta prática é Metta Bhavana, que vem da língua Pali. Pali é uma língua indiana muito antiga, foi usada nas escrituras do Budismo Teravada.Traduzindo, Metta significa amor (no sentido não romântico), amizade ou bondade, então, sua melhor tradução seria “bondade amorosa”. Bhavana significa cultivo ou desenvolvimento.
Alguns estudiosos dizem que essa prática é essencial e complementar (portanto, deve ser intercalada) à prática de meditação de atenção plena, porque enquanto uma desenvolve nosso foco e atenção, a outra cultiva compaixão, amor e empatia.
A meditação Metta, basicamente consiste em direcionarmos sentimos compassivos para nós mesmos e também para outras pessoas.
Essa meditação é um excelente exercício para expansão das nossas capacidades humanas e mentais. É também uma forma prática para acessarmos nossos sentimentos.
Saiba mais sobre essa prática clicando aqui.
Yoga Nidra
Yoga Nidra é uma forma de meditação guiada, feita deitada, em que aprendemos a relaxar de forma consciente. O termo Yoga Nidra vem do Sânscrito – Yoga significa união e Nidra significa sono. Em Yoga Nidra o praticante parece estar dormindo, mas na verdade, ele se encontra em um limiar entre o sono e a vigília das dimensões subconscientes.
No início da sessão o instrutor pedirá aos praticantes que mentalizem uma intenção (afirmação) para a prática (Sankapala), por exemplo “Eu estou relaxada”, “Eu vivo com contentamento” etc.
A voz que guia levará a atenção para diferentes lugares: sensações físicas, diferentes partes do corpo, o corpo todo, respiração, sentimentos e visualizações. O estado de relaxamento é alcançado ao ponto que levamos à atenção para dentro, longe de experiências externas.
Mantras
A palavra Mantra vem do Sânscrito, em que Man significa mente e Tra, veículo. Mantras são sons ou frases sagradas que possuem vibrações poderosas. Um mantra pode ser só uma sílaba, ex: “Aum”, ou pode ser uma frase.
Ao repetirmos esses sons diversas vezes, estamos desenvolvendo a nossa concentração e entrando em contato de forma íntima com aquela vibração. Esta prática nos possibilita acessar estados profundos de meditação.
Normalmente recitamos o mantra 108 vezes, usando um japamala. Veja mais detalhes da prática aqui.
Use os apps!
Você pode começar meditando por 5 minutos e ir aumentando progressivamente. Uma dica legal é usar o aplicativo Insight Timer, que tem opções de sinos personalizados para contagem de tempo.
Lá (e em outros apps similares) você também vai encontrar gravações de todas as meditações descritas acima !
Ah! Neste outro artigo damos algumas dicas para quem está começando a meditar.
Esperamos que goste,
Boas práticas!